Tudo
começou em meados de outubro de 2007 quando o baterista
/ percussionista Timo Van Houten foi cotado para fazer uma
apresentação em um bar no bairro de Copacabana,
no Rio de Janeiro. Para participar e ajudá-lo nessa
apresentação, ele convidou o guitarrista (na
verdade, multi-instrumentista) Lucca Schneider, que também é seu
amigo de infância e companheiro de vários outros
projetos. Com o ingresso de Lucca na banda, eles começaram
a compor “temas em cima de temas” (Sim, pois todas
as músicas são cover’s revisados, recriados
e misturados com composições que eles fizeram
diretamente para isso). Com Lucca no cargo de guitarrista e
Timo no de baterista, eles recrutaram Alfredo Bittencourt para
o posto de baixista, e assim, fecharam a formação
do projeto ocupar a vaga de baixista. Alfredo aceitou o convite,
mas ele é muito ocupado com o trabalho e com os estudos;
por isso, ele pediu para que Lucca criasse também as
linhas de baixo. Lucca aceitou de imediato a proposta; pois
já que Alfredo estava disposto a ajudá-los, não
custava nada adiantar uma parte a ele. Já que esse show
seria o primeiro que eles iam tocar músicas “inéditas” fora
do estúdio, Timo levou um computador e uma mesa de controle
e gravação de áudio e efeitos para que
pudessem capturar o áudio do show.
Com
uma apresentação de aproximadamente 75 minutos
e com um repertório de 8 músicas, “Made
In RJ” foi o primeiro álbum do projeto “3C2173”.
Para algumas pessoas, isso foi uma grande espera (pois havia
algumas pessoas que estavam com muita vontade de ouvir eles
ao vivo), mas finalmente este trabalho já está disponível.
Toda a magia e técnica de algumas músicas de
renomeadas bandas do Fusion estão mescladas com composições
próprias que foram criados especialmente para esse evento,
que foi gravado ao vivo em Copacabana, no Rio de Janeiro (Brasil)
em Outubro de 2007. Neste álbum é mostrado de
um jeito uniformemente complexo e exemplificado os rudimentos
e incessantes quebras de ritmos da bateria de Timo, as linhas
poderosas repletas de fret noise do baixo de Alfredo juntamente
com as texturas e solos da guitarra de Lucca. Se você é realmente
fã de Metal Progressivo ou Jazz Fusion, não deixe
de ouvir esse álbum, pois garanto que não vai
se arrepender.
Algumas semanas após o show de lançamento do debut “Made
In RJ”, Lucca começou a compor alguns temas que lembram bastante
Soundtracks de jogos e filmes para suas amigas Marcela e Vanessa (Maru e Lilith
respectivamente); cujo a primeira citada já recebeu o mérito
de ser homenageada em dois álbuns solos de Lucca.
Com
a ajuda de Timo, eles começaram a criar temas bastante
complexos e híbridos (influência de Música
Progressiva com Matemática); e nisso, surgiu o álbum “Maru
And Lilith Fantastic Adventures”.
“Maru
And Lilith Fantastic Adventures” é uma verdadeira
miscelânea de estilos músicas, desde o Fusion
e Metal Progressivo ao Experimental e Soundtrack. Com todos
os temas em perfeita harmonia e completamente bem encaixados,
esse álbum traz músicas incríveis com
uma espécie uníssona que é puxada de um
lado para o outro vindo da parte de trás como uma melodia
bastante vaga e que transborda além dos gêneros
musicais; tal tese pode ser confirmada na música de
abertura; a híbrida de Fusion e Art Rock “Maru
And Lilith Fantastic Adventures (Part I)”, ou nas Progressivas
e altamente complexas “Maru And Lilith Fantastic Adventures
(Part II / Part III / Part IV)”, ou também nas
mais cadenciadas e mais mescladas “Maru And Lilith Fantastic
Adventures (Part V / Part VI)” e nas gigantescas e verdadeiras
Soundtracks “Maru And Lilith Fantastic Adventures (Part
VII / Part VIII)”. Tanto Lucca quanto Timo merecem bastante
crédito por terem criado um álbum maravilhoso
desses; e assim como o “Made In RJ”, Esse álbum é totalmente
recomendado a você que é fã de Metal Progressivo,
Jazz Fusion e para os que também gostam de músicas
de Filmes e de Games.
Uma
outra tese que eu conclui sobre Lucca e Timo, é que
eles são os melhores músicos “desconhecidos” da
face da terra; já que em tão pouco tempo, conseguiram
criar dois álbuns magníficos e que supera muitas
bandas e muitos músicos que passam mais de cinco anos
para criar algo bastante comum.
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