Teste
a sua Lógica |
Descubra
agora mesmo se você é Lógico ou se apenas
parece ser Lógico. |
Instruções para realização do teste Você é capaz de reconhecer as falhas na sua própria maneira de raciocinar ou na dos outros? Teste aqui o seu poder de detectar a falsa lógica e aprenda como combatê-la. Este teste contém 3 blocos com afirmações e diálogos para você analisar e classificar os pontos falsos dessas argumentações e perceber uma lógica viciada. Além de ajudar na remoção das falsas teses, um teste como este pode muito bem desenvolver ao máximo o pensamento lógico, com o poder da razão e a arte da argumentação. |
Como
você responderia
aos seguintes argumentos? |
01: Todos os homens honestos votarão a favor da medida proposta. 02: Eu? Você está dizendo que sou consistente. Vindo de quem vem não deixa de ser engraçado, pois você muda de idéia todo dia. 03: A polícia está perdendo tempo caçando pobres motoristas como eu. Ela deveria estar cumprindo sua tarefa, que é combater o crime. 04: Diálogo = B: "Então diga-me: Você apoiaria um bando de ruidosas matracas que querem se livrar dos homens? As mulheres são felizes como estão". A: "É possível que algumas sejam, mas a maioria não é". B: "Mas essas não são verdadeiras mulheres". |
Qual
foi sua classificação? |
01: A sentença dá a questão como provada. Mostre isto a seu interlocutor. 02: Um caso de desvio. Mostrar que o acusador apresenta a mesma falha não serve de argumento para justificar a inconsistência da acusação do outro. 03: Outro caso de desvio. O combate ao crime não desculpa o acusado de sua infração às leis do trânsito. O motorista evade a questão da função da polícia dando a entender que o combate ao crime é a única função policial, e raciocinando de uma forma que o favorece. 04: Neste caso há várias falhas. A faz uma afirmação moderada, que B falseia. B prossegue fugindo à questão, emitindo um conceito segundo o qual há mulheres "verdadeiras" (e, portanto, "falsas...") |
Experimente
descobrir as falhas da seguinte discussão |
A: "As pessoas que acreditam em uma religião, seja ela qual for, vivem melhor do que a que não acreditam". B: "Há pessoas que são religiosas e se comportam pessimamente, assim como há pessoas que em nada crêem, mas que vivem decentemente". A: "Ah, mas as pessoas ruins não são realmente crentes". |
Qual
foi sua classificação? |
Ao passar adiante sob a forma velada, uma definição de "crentes" como "pessoas que levam uma vida decente", o contendor A procura fugir da questão. Para evitar que isso ocorra, é necessário dar outra forma à argumentação, de modo a evidenciar suas falhas. Se você encontrá-las em seus próprios argumentos, considere a questão abertamente e descubra as razões verdadeiras. A interpretação falha do que o outro afirma é muito comum em disputas corriqueiras. As afirmações podem ser exageradas, atribuindo-se à frase do contendor sentido que ela não tinha. Outras vezes, destaca-se um ponto fraco do argumento, ignorando-se o resto. Um estratagema geralmente adotado pelo perdedor numa discussão consiste em isolar um detalhe errado na proposição do oponente, ainda que isso não altere substancialmente a questão. |
O
que há de errado
com as seguintes afirmações? |
"Qualquer um que examine, sem preconceitos, a situação da moral dos nossos dias, deve concordar em que ela se deteriorou". "Devemos ser orientados pelos mais velhos, porque a velhice é mais sábia que a juventude". |
Qual
foi sua classificação? |
Tente esquecer sua opinião acerca da moral ou da sabedoria dos velhos e examine a estrutura lógica das proposições. Ambas levantam uma questão e admitem, sem exame, que certos assuntos controvertidos são verdadeiros. No primeiro caso, a conclusão está implícita na pergunta. Você poderá discordar, mas será rotulado como alguém que não está examinando a questão sem preconceitos. O preconceito, porém, reside na proposição mesma. Ainda que aparentemente a frase se apresente como tentativa de examinar a questão não passa de uma recusa em considerar o assunto. Os pontos de vista contrários são rejeitados pelo próprio enunciado da sentença. A segunda proposição é um círculo vicioso: a conclusão é a premissa sem que haja qualquer argumento para justificá-la. O argumento diz que devemos respeitar a sabedoria da velhice porque a velhice é sábia. |
Interpretação
e Resultado do seu Teste. |
Agora você está em condições de analisar com mais profundidade as sentenças com as quais você entra em contato diariamente. Não se engane nem se deixe enganar por uma lógica viciada, esse monstro de mil olhos que está à espreita em toda parte. Tenha cuidado com expressões como "sem preconceitos", "honesto" ou "bem pensante", quando aparecem para afirmar um ponto de vista. Igualmente, palavras como "desonesto" ou "tendencioso" são usadas para desacreditar os argumentos dos adversários. E cuidado com argumentos de comportamento que está intimamente ligado ao que se chama de "saída pela tangente". Certas pessoas recorrem tanto a isso que acabam por esquecer o centro da questão. Ao lidar com interpretações falsas ou desvios, afirme o seu ponto de vista e não deixe que mudem seu argumento. |
© Lucca
Schneider / 2008 |